Ruralistas vigiam acampamentos e assentamentos do MST no RS

Produtores rurais do Rio Grande do Sul montaram 20 postos de observação na fronteira oeste do Estado para vigiar acampamentos e assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de pequenos agricultores da região. Em vigília permanente desde ontem, no Sindicato Rural de Bagé, os ruralistas decretaram a realização do ?Dia Verde?, em resposta ao ?Abril Vermelho? do MST.

No próximo dia 30, na Federação da Agricultura do estado (Farsul), em Porto Alegre, será definida a data para manifestações nos municípios gaúchos. Os produtores ressaltaram que a resposta às invasões virá com alimento, fartura e esperança no campo. Segundo a Farsul, os produtores vão agir dentro da lei para coibir as invasões

Os ruralistas estão monitorando principalmente as zonas rurais dos municípios de Bagé, Livramento, São Gabriel e Rosário do Sul. Eles prometem mobilizar mais de 500 pessoas em menos de uma hora, para expulsar agricultores sem-terra no caso de novas invasões.

Três áreas já foram ocupadas por integrantes do MST no estado, desde o início da onda de invasões programadas para pressionar a realização da reforma agrária pelo governo federal, denominada Abril Vermelho.

Ontem (18), 450 agricultores ligados ao Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) e ao MST invadiram uma fazenda de 2,3 mil hectares em Almirante Tamandaré do Sul, na região norte gaúcha. Eles foram notificados hoje da reintegração de posse da área e têm até quinta-feira (22), para deixar a propriedade. A reintegração da fazenda Agropecuária Sazão S.A foi concedida pelo juiz Orlando Neto, da 2ª Vara de Carazinho.

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