A ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, voltou a negar ontem (4), nesta capital, durante palestra na “Rio Oil&Gás Expo and Conference”, para empresários do setor, a intenção do governo federal de permitir a exportação do gás natural.
?Não se pode tratar do mercado de gás natural no país como se houvesse sobra do produto. Não há mesmo e tão pouco haverá em um horizonte próximo. Por isso, é estranho tratar da exportação do produto como se houvesse gás sobrando, quando o que há é uma grande demanda reprimida. Nós temos ainda hoje pouco gás para atender à demanda interna e daí a necessidade de antecipar a entrada em operação de alguns dos nossos campos e de aumentar a importação do produto?, disse a ministra.
Segundo a ministra, há uma realidade distorcida no que diz respeito ao mercado de gás no país e a impressão de que ele é superavitário é falsa. “Este mercado está longe de ser superavitário em um horizonte próximo”, reafirmou.
Dilma Rousseff disse contar com a antecipação da produção por parte da Petrobras de campos gigantes recentemente descobertos pela empresa. ?No Bacia de Santos ? 400 (BS-400) estão sendo investidos cerca de US$ 109 milhões na perfuração de sete poços e outros US$ 1 bilhão no desenvolvimento da produção, para que a unidade possa antecipar a entrada em operação para janeiro de 2009.
Os investimentos para o desenvolvimento do Bacia de Santos-500 (BS-500) serão de US$ 289 milhões na perfuração de nove poços, enquanto no Bacia de Sergipe 1 (BS-1) chegarão a US$ 47 milhões na perfuração de três poços.
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