As companhias aéreas devem definir hoje (23) o destino emergencial das rotas da Varig, caso a empresa decrete falência. As empresas estão reunidas no Minitério da Defesa para tentar chegar a um acordo sobre que vai ficar com essa fatia do mercado.
Entre as rotas mais visadas pela concorrência estão os vôos para a França, Itália, Espanha e Portugal. Caso perca a concessão para voar, a empresa que ficar com o destino terá, no máximo, 48 horas para começar a operar. Por isso a pressa em definir quem ficará com qual rota, antes mesmo de saber se haverá falência.
Quem ficar com as rotas terá a garantia de poder operar um tempo mínimo suficiente para recuperar os investimentos. O diretor de Planejamento de Tráfico da BRA, Waldomiro Silva Júnior, ressalta que a reunião de hoje definirá a distribuição das rotas apenas emergencialmente. "Como vai ser distribuído definitivamente será discutido depois", diz.
O importante nesse momento, segundo ele, é garantir a competição. Limitar a duas empresas os vôos domésticos, "com certeza vai haver aumento das tarifas". Por isso, em uma outra sala do Ministério da Defesa estão reunidos técnicos de defesa do consumidor, do Procon e do Ministério da Justiça.