O inglês Ross Brawn deixou hoje de ser o diretor técnico da Ferrari após ajudar a equipe a ganhar seis títulos de construtores e cinco de pilotos desde que se transferiu da Benetton, em 1996, com Michael Schumacher, para "se dedicar a sua vida privada", informou a Ferrari em um comunicado.

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A mudança, que já era esperada, é a mais recente na escuderia, que ficou sem Schumacher, sete vezes campeão mundial. Com a saída de Brawn, os italianos voltam a ganhar espaço nos cargos de chefia da equipe. Mario Almondo substituirá Brawn como diretor técnico, e Stefano Domenicali assumirá a direção esportiva, cargo até agora ocupado pelo francês Jean Todt, que ontem foi nomeado diretor-geral da equipe.

Brawn, que foi levado por Schumacher para a equipe, já anunciou que vai se aposentar das competições, embora tenha afirmado que pode prestar alguma assessoria. O italiano Paolo Martinelli, engenheiro-chefe de área de motores, deixa o cargo para trabalhar na Fiat, que é proprietária da equipe.

O novo organograma anunciado hoje não inclui Schumacher, que era cotado para ocupar um cargo na equipe depois de se aposentar como piloto com o vice-campeonato conquistado com o quarto lugar no GP do Brasil, no último domingo. Da estrutura levada por Schumacher, resta ainda o projetista Rory Byrne – que, como Brawn, trabalhou com ele na Benetton, onde conquistou os dois primeiros de seus sete títulos mundiais de Fórmula 1, em 1994 e 1995.

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