Do Palácio do Planalto, a governadora seguiu para o Ministério da Defesa, onde discutiu com o ministro José Viegas o envio das tropas militares. Depois de menos de meia hora de reunião, ela garantiu que Viegas se encontrará amanhã com o presidente Lula e o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para discutir a questão de forma mais detalhada.
Já o secretário de Segurança do Estado, Anthony Garotinho, garantiu que o efetivo do Exército vai atuar em áreas determinadas da capital fluminense. Ele reiterou que as tropas não vão ficar permanentemente no Estado. “Não é o Exército de forma definitiva. É porque estamos ocupando os maiores complexos de áreas conflagradas de drogas e armas. Então queremos temporariamente, até que o nosso batalhão fique pronto. Sob o comando da Polícia Militar ou dos militares, tanto faz”, disse.
Durante o encontro com o presidente Lula no Palácio do Planalto, a governadora Rosinha Garotinho também apresentou uma lista com seis reivindicações na área de segurança pública para o Rio de Janeiro. O presidente, segundo Rosinha, se comprometeu a dar uma resposta às solicitações do estado até o dia 10 de maio, incluindo o envio das tropas. Entre os pedidos estão, além da participação de homens do Exército, o aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal e a atuação conjunta com o Executivo nas estradas federais.
Rosinha também solicitou ao governo a liberação imediata de recursos para reformas e construção de presídios no estado. Cada novo presídio está calculado em torno de R$ 16 milhões. “Solicitamos no ano passado R$ 14 milhões para o sistema penitenciário, e só foram liberados R$ 478, inclusive para terminar casa de custódia no Rio”, disse Rosinha.
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