O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, cancelaram a viagem que fariam a La Paz até amanhã para assinar os novos contratos de produção e exploração da Petrobras na Bolívia. Segundo o Ministério de Minas e Energia, independentemente do resultado que tenham as negociações, que se encerram neste sábado (28), qualquer acordo que vier a ser assinado só começará a valer depois que for aprovado pelo congresso boliviano, conforme determina o próprio decreto supremo que nacionalizou os recursos naturais da Bolívia em 1º de maio.
A avaliação no governo é que não valeria a pena deslocar Rondeau e Gabrielli até a Bolívia para assinar um documento que não começaria a vigorar imediatamente.
O Ministério de Minas e Energia reiterou que as negociações estão avançando, mas não informou os detalhes sobre o atual estágio das conversas com os bolivianos. Amanhã se encerra o prazo fixado pelo governo boliviano para que as empresas petrolíferas estrangeiras negociem os novos contratos que obedecem aos termos do decreto de nacionalização.
Existe a expectativa no governo de que ainda nesta sexta-feira (27) o governo boliviano faça um pronunciamento formal sobre os acordos com o Brasil.
