Rompimento definitivo

O governador Roberto Requião dirigiu uma correspondência aos integrantes da bancada de deputados do Partido dos Trabalhadores, a fim de colocá-los a par dos inúmeros pleitos não atendidos que encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

É notório que, desde a derrota do deputado Ângelo Vanhoni na segunda tentativa de eleger-se prefeito de Curitiba, as relações entre o Palácio Iguaçu e o referido partido ingressaram num clima recíproco de animosidade bastante próximo do total desentendimento.

A eleição de Requião para o governo, no segundo turno, contou com irrestrito apoio do PT. Retribuição na mesma intensidade passou a ser, então, contabilizada na eleição para a Prefeitura de Curitiba, onde o candidato de Lula, como em outras capitais importantes, era estrela de primeira grandeza na constelação petista.

Em Curitiba, como em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro o resultado foi acachapante. E os maus fluidos da derrota armaram, por aqui, o descaminho que confluiu para o rompimento definitivo.

Na verdade, o governo Lula não tem ouvido os pleitos do Paraná, posto que ninguém possa arrogar-se o direito de supor a existência de velada retaliação. O tratamento geral do Planalto aos demais estados, nesse aspecto, é de exemplar isonomia.

O PT, mordido em seus brios, reafirma a intenção da candidatura própria ao governo estadual em 2006. Pelo menos mostra-se disposto a concorrer.

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