No Vasco, que luta para classificar-se à final da Taça Rio, o artilheiro Romário também entrará em campo amanhã pressionado para marcar o milésimo gol, principalmente porque, se não atingir a marca histórica, e o Vasco acabar eliminado da Taça Rio, será obrigado a adiar a aposentadoria e disputar o Campeonato Brasileiro.
Antes de desperdiçar as três tentativas para conseguir o feito, ele declarou que disputaria somente o Campeonato Carioca e a Copa do Brasil, certo de que até o fim dessas competições já teria ultrapassado a marca.
Apesar de não enfrentar os tradicionais problemas burocráticos de um segurado da Previdência Social que pede a aposentadoria, Romário se impôs uma obrigação para fazer o gol mil e pendurar as chuteiras: marcá-lo no Maracanã. Contra o Flamengo fez um e totalizou 999 gols, ante Botafogo e Gama passou em branco e, se falhar agora, precisará esperar mais 38 dias para tentar novamente.
Fora do Campeonato Carioca e eliminado precocemente da Copa do Brasil, o Vasco só voltaria a atuar pelo Campeonato Brasileiro. A estréia do time de São Januário no Nacional será em Natal, contra o América-RN, no dia 13 de maio. No Rio, o Vasco só voltaria a jogar no dia 20, em São Januário, contra o Sport. Mas a partida poderia ser transferida para o Maracanã. Caso não altere o local, a equipe carioca só atuará no maior estádio do mundo no dia 3 de junho, no clássico contra o Fluminense.
Com tantos problemas para chegar ao milésimo gol, a festa de Romário programada para uma boate da Barra da Tijuca, na zona oeste, foi pré-agendada para quinta-feira. Antes, o Baixinho vinha marcando a comemoração para a mesma noite da partida em que chegaria ao feito histórico. Mas, a possibilidade de fazer o milésimo gol e, mesmo assim, o Vasco perder para o Botafogo, sendo eliminado do Carioca, contribuiu para a festa ser transferida. Outro problema foi a logística para organizar a comemoração.