A organização de Roland Garros anunciou hoje que o torneio pagará prêmios iguais para homens e mulheres a partir desta temporada. "Essa decisão encerra uma era na história do tênis e abre um novo tempo de oportunidades para as mulheres, no esporte e na sociedade", festejou Larry Scott, presidente da WTA, entidade que organiza o circuito feminino.

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Os organizadores de Wimbledon já haviam tomado a mesma decisão, há cerca de um mês. Agora, todos os torneios de Grand Slam, a principal série do tênis mundial, têm paridade de premiações – o Aberto da Austrália e o US Open já seguem esse parâmetro há alguns anos.

A ex-tenista Billie Jean King, uma das principais defensoras da paridade de prêmios desde os tempos em que jogava, na década de 70, também comemorou a decisão. "Levou muitos anos para que chegássemos aqui, e eu não podia estar mais feliz", disse.

Justine Henin, atual campeã do torneio, fez coro aos elogios. "Não há torneio em que eu me sinta melhor do que em Roland Garros, e essa decisão é muito especial", disse a belga, que segunda-feira reassume o primeiro lugar do ranking da WTA.

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