O risco país chegou a cair para 260 pontos, em novo recorde de mínima, o terceiro consecutivo. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) caiu 0,51%, puxado pela realização de lucros, mas bateu o recorde de pontuação "intraday", com 38.804, movimentando R$ 3,120 bilhões. O dólar recuou de novo, desta vez 0,63%, para R$ 2,217, e o paralelo caiu 0,40%, para R$ 2,463. Os juros futuros alternaram altas e quedas e o A-Bond ganhou 0,18%, vendido com ágio de 10 20%.

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A Bolsa paulista deu mais uma demonstração de força e consistência. O mercado foi puxado principalmente pelo setor siderúrgico, que refletiu a oferta hostil de compra da francesa Arcelor pela indiana Mittal. No final da tarde, a Bovespa perdeu força e realizou lucros.

As maiores altas foram quase todas de siderúrgicas: Arcelor ON (14,24%), Siderúrgica Nacional ON (5,30%), TIM Par ON (3,70%), Acesita PN (3,08%), Gerdau Metalúrgica PN (2,53%) e Gerdau PN (2 19%). As maiores quedas foram de Cesp PN (5,56%), Copel PNB (5 27%) e Embratel Par PN (4,22%).

Na contramão da recuperação externa do dólar ante o euro e o iene, os investidores reforçaram as apostas na queda futura do comercial. A redução de posições "compradas" no mercado futuro foi intensificada com as rolagens de contratos na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e estimulada por mais uma mínima recorde do risco Brasil e a continuidade do fluxo cambial positivo. No leilão de swap cambial reverso o BC vendeu apenas US$ 138,2 milhões, ou 69,41% da oferta total. Para segunda-feira o BC promete oferecer um volume maior que os US$ 200 milhões de hoje. Na BM&F, 6 dos 7 vencimentos de dólar futuro projetaram queda.

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Os juros de curto prazo não tiveram fôlego para manter a queda de boa parte do dia. Os dados de inflação ficaram dentro do esperado, mas o mercado não quis passar o final de semana muito doador.