Risco Brasil renova recorde com ajuda das bolsas

Os títulos da dívida brasileira voltaram a subir, com o Global40 o mais negociado deles, renovando seu nível recorde de fechamento, inspirado pelo vigor dos mercados de ações. O risco Brasil também voltou a estabelecer novos níveis recorde, impulsionado especialmente pela alta dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries). Segundo operadores, foi um dia de pouca atividade e volume. "Os bônus abriram para cima e esta foi a única direção do mercado", disse um operador.

Os mercados de ações globais se recuperaram das acentuadas perdas de quinta-feira, geradas pelos temores de um aperto monetário adicional na China, num movimento que começou na Ásia, passou pela Europa e culminou nos EUA com o índice Dow Jones subindo 1,20% para fechar em novo nível recorde, pouco abaixo dos inéditos 13 mil pontos. No mercado doméstico, o índice Bovespa marcou nova máxima histórica ao longo do dia, de 49.459 pontos, antes de fechar no nível recorde de 49.408 pontos, em alta de 1,33%.

O vigor dos mercados de ações pesou sobre os Treasuries, com os investidores vendendo os bônus do Tesouro norte-americano para entrar no mercado de ações. Como os bônus da dívida brasileira subiram, o risco País, que mede o grau de desconfiança dos investidores na economia brasileira, caiu até a mínima recorde de 143 pontos-base. Por volta das 18 horas (de Brasília), o risco Brasil temperava esse declínio para uma queda de 3 pontos-base, em 145 pontos-base. No mesmo horário, o risco dos países emergentes, medido pelo índice Embi+ do banco de investimentos JP Morgan, recuava 3 pontos-base para 157 pontos-base.

Na corretora López Léon, o Global40 fechou na mínima a 136,15 centavos de dólar, alta de 0,07%; a máxima foi de 136,25 centavos de dólar. Na corretora ICAP/Garban, o Global40 fechou na mínima a 136,15 centavos de dólar, alta de 0,04%; a máxima foi de 136,25 centavos de dólar.

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