O risco brasileiro, avaliado pelo índice Embi+ do banco de investimentos JP Morgan, registra queda, ao contrário do da Argentina e especialmente do Equador. Os riscos da Turquia e da Venezuela também cedem.
O spread do índice Embi+, que engloba todos os emergentes acompanhados pelo JP Morgan, caía dois pontos às 10h42 (de Brasília), para 170 pontos-base, segundo informou a assessoria de imprensa da instituição. No mesmo horário, o risco brasileiro recuava três pontos, para 183 pontos, depois de oscilar entre 186 pontos na máxima e 176 pontos na mínima. O risco da Argentina registra alta de 1 ponto para 215 pontos.
O risco Brasil mede o grau de desconfiança dos investidores na economia brasileira. O pior resultado (recorde de alta), 2.436 pontos, foi registrado no dia 27 de setembro de 2002, pouco antes da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente.
Para estipular o risco de cada país, analistas do banco norte-americano JP Morgan calculam quanto um determinado governo deve pagar a mais aos investidores do que o governo dos Estados Unidos, de forma que, do ponto de vista deles, seja mais vantajoso investir no país que deixar o dinheiro nos EUA. Também são levados em consideração indicadores financeiros e políticos de cada país, tais como déficit fiscal, crescimento da economia, solidez das instituições, entre outros.