O risco Brasil, medido pelo índice Embi+ criado pelo banco de investimentos JP Morgan, registrava queda de três pontos às 9h50 marcando 178 pontos-base. Com isso, mantém tendência de baixa e está muito próximo da mínima histórica, registrada ontem durante o dia, de 176 pontos-base.

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O risco geral dos países emergentes recuava três pontos, a 164 pontos-base.

O risco Brasil mede o grau de desconfiança dos investidores na economia brasileira. O pior resultado (recorde de alta), 2.436 pontos, foi registrado no dia 27 de setembro de 2002, pouco antes da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente.

Para estipular o risco de cada país, analistas do banco norte-americano JP Morgan calculam quanto um determinado governo deve pagar a mais aos investidores do que o governo dos Estados Unidos, de forma que, do ponto de vista deles, seja mais vantajoso investir no país que deixar o dinheiro nos EUA. Também são levados em consideração indicadores financeiros e políticos de cada país, tais como déficit fiscal, crescimento da economia, solidez das instituições, entre outros.

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O resultado da equação, expresso em pontos, indica os pontos porcentuais de diferença entre o que os credores receberão pelos títulos e o que receberiam caso investissem em títulos do Tesouro dos EUA, considerados por especialistas os mais seguros. No caso do índice brasileiro hoje, significa dizer que o País pagará 1,78 ponto porcentual a mais do que o Tesouro norte-americano oferece de juros.