Nesta semana, realiza-se uma série de reuniões para tentar resolver a situação da Refinaria de Manguinhos e dos 500 empregados, que podem ser demitidos, caso a empresa pare a produção. As reuniões devem ser marcadas na sede da Petrobras, no Rio, com representantes da Repsol YPF e do Grupo Peixoto de Castro, controladores da refinaria, a direção da estatal, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Ministério de Minas e Energia.
Os encontros terão a finalidade de obter autorização para usar a logística da Petrobrás na exportação de derivados de petróleo produzidos pela Refinaria de Manguinhos. Com essa medida, a refinaria passaria a vender seus produtos no mercado internacional.
A garantia do emprego dos petroleiros de Manguinhos foi prorrogada até o dia 31 deste mês. A decisão da refinaria de não comprar nova carga de petróleo foi anunciada no dia 8 de julho, com interrupção das atividades de refino previstas para o início de agosto. A direção da empresa alegou um prejuízo acumulado no primeiro semestre do ano de R$ 25 milhões, devido ao preço internacional do petróleo.