Autoridades dos Estados Unidos, União Européia e de países Árabes se reuniram hoje para discutir a crise no Líbano, mas não conseguiram chegar a um acordo imediato para conseguir forçar um cessar-fogo entre Israel e Hezbollah. O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, pediu a criação de uma força multinacional para ajudar o governo do Líbano a retomar o controle de seu território e aumentar o poder da ONU para acabar com as armas do Hezbollah.
Após escutarem o apelo dramático por paz do premier libanês, Fouad Saniora, as autoridades internacionais disseram que concordam com a necessidade de enviar tropas sob as ordens da ONU para o sul do Líbano. Embora oficiais tenham pedido o fim da violência, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse que nenhum cessar-fogo precisa ser "sustentável" para que não haja retorno a atual situação.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Massimo D´Alema, afirmou, se referindo ao cessar-fogo, que "para alcançar esse objetivo precisamos exercer uma grande pressão em todos os lados envolvidos, diretamente e indiretamente, para que o Hezbollah largue suas armas".
O conflito entre Israel e o Hezbollah começou há 14 dias, quando membros do grupo islâmico invadiram o norte de Israel e seqüestraram dois soldados israelenses – Ehud Goldwasser, de 31 anos, e Eldad Regev, de 26 -, o que provocou uma ampla reação militar por parte do Exército de Israel.