A divulgação dos resultados dos exames sobre a existência ou não de focos de febre aftosa no Paraná deve ser feita hoje ou amanhã (2). Segundo o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, a demora é explicada pelo fato de o material coletado nos 19 animais suspeitos não ter sido, até agora, suficiente para que o Laboratório Nacional de Agricultura, em Belém, chegue a uma conclusão precisa. O material de exame foi recolhido em fazendas localizadas nos municípios de Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios.
Durante toda a semana foram enviadas ao laboratório novas amostras, necessárias para a contraprova, mas, como explicou o secretário, trata-se de um processo demorado, no qual são analisadas e revistas em detalhes as amostras de epitélio (pele) e raspado de mucosa de língua, esôfago e faringe de animais sob suspeita.
Segundo o secretário, em caso de confirmação da doença, o Paraná está preparado para enfrentar a situação, já que dispõe de toda a infra-estrutura necessária para lidar com os problemas que virão, como número suficiente de técnicos e serviços informatizados. "Basta lembrar que desde o dia 10 de outubro, quando foi confirmada a doença em Mato Grosso do Sul, imediatamente o Paraná implantou barreiras sanitárias, passando a monitorar e vistoriar propriedades que haviam recebido animais daquele estado, além de uma série de medidas preventivas tomadas até agora, todas pertinentes", afirmou.
