Brasília – A busca dos corpos dos passageiros do vôo 1907, da Gol Linhas Aéreas, pode demorar semanas e até meses. Segundo o jornalista Edinei Menezes, repórter da rádio local que está acompanhando o resgate, as 100 pessoas que trabalham na operação estão tendo dificuldade para fazer a retirada dos corpos porque eles estão mutilados e espalhados em um raio que pode chegar a 30 quilômetros. O fato de a região ser mata fechada também dificulta a busca, acrescentou Menezes.

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Até o momento, apenas dois corpos foram resgatados. Todos serão levados à Base da Força Aérea na Serra do Cachimbo, no Pará. Lá, serão identificados por legistas da Força Aérea Brasileira (FAB) e seguirão para Brasília. Em nota divulgada ontem (1º), a Aeronáutica afirmou que não tem possibilidade de haver sobreviventes.

As causas do acidente ainda não foram identificadas, mas ontem a diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, confirmou que o Boeing 737-800 se chocou com o jato Legacy que estava na mesma rota do avião da Gol.

A caixa preta do jato está sendo analisada pelos peritos da Anac e da Aeronáutica que investigam as causas do acidente. A caixa preta do avião da Gol ainda não foi encontrada. A análise das caixas pretas poderá dizer qual foi a real causa do acidente, pois elas guardam informações sobre os equipamentos das aeronaves e também conversas dos pilotos com a torre de comando no solo.

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O acidente ocorreu na última sexta-feira (29), quando o Boeing, depois de se chocar com o Legacy, caiu perto da sede da fazenda Jarinã, no município de Matupá (MT).