Reservista que não queria ir para o Iraque é morto

Um integrante da Reserva do Exército dos EUA, inconformado por ter sido convocado para ir para o Iraque, foi morto pela polícia depois de ficar barricado por 14 horas – começando na noite de Natal – na casa do pai, ameaçando se matar.

James Emerick Dean, 28 anos, fortemente armado, trancou-se na casa do pai na noite de segunda-feira e familiares chamaram a polícia. Ele estava sozinho na casa e ameaçava atirar contra qualquer um que se aproximasse.

Por volta do meio-dia de terça-feira, quando a polícia se preparava para usar gás lacrimogêneo para forçá-lo a sair da residência, Dean surgiu na porta da frente e apontou uma arma para um policial. Um segundo policial fez um disparo, matando o reservista. Durante o impasse, Dean chegou a fazer vários disparos contra a polícia, tendo atingido um carro onde estava um policial. Não houve feridos.

Dean já havia servido 18 meses no Afeganistão e ficou revoltado ao saber recentemente que teria de seguir para o Iraque, segundo familiares. Wanda Mattews, uma vizinha, disse ao jornal Washington Post que o jovem havia ficado deprimido ao saber que teria de servir no Iraque. "Seu pai me disse que ele não queria ir para a guerra", contou. "Ele já havia estado em uma, e não queria voltar.

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