O Parque do Ingá e o Bosque II estão se tornando laboratórios vivos de pesquisa acadêmica, atraindo estudiosos até de outras regiões.
Desde que a Prefeitura liberou as reservas para estudos, em 2001, cerca de 20 projetos de investigação científica estão sendo desenvolvidos nas duas áreas de preservação.
O interesse científico vem do fato de ambos bosques guardarem os últimos espécimes da flora e fauna nativas da região.
As pesquisas enfocam temas variados, desde o comportamento de macacos-prego, identificação de pássaros, comportamento de animais resgatados de traficantes, impactos ambientais da ocupação humana e levantamento da biodiversidade remanescente.
Um dos mais recentes projetos de pesquisa é desenvolvido desde novembro pela pesquisadora Hilda Taura, do Curso de Ciências Biológicas da Uningá. A professora e dois acadêmicos de Biologia estão coletando abelhas e plantas do Bosque II para identificação das espécies daquele microssistema.
Em 90 dias de trabalhos, o grupo coletou 1.300 abelhas e 130 plantas floríferas. A coleta continua até novembro. O objetivo é recolher amostras das espécies que habitam o Bosque II em todas as estações do ano.
Os insetos serão enviados para identificação em instituições especializadas. ?Vamos saber quantas espécies de abelhas sobrevivem da reserva e quais as plantas indispensáveis para sobrevivência de cada uma?, explica Hilda.
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