Requião destacou que fez questão de prestigiar a troca de comando em homenagem a Polícia Militar do Paraná, que “é a melhor polícia militar do Brasil”. O governador admitiu que a corporação tem defeitos, mas na comparação com as polícias militares dos demais Estados, “a PM do Paraná é a mais organizada e a que trabalha melhor”, definiu.
O governador descartou a unificação da Polícia Militar com a Polícia Civil. Ele disse que não tem planos para isso e que pretende que as duas polícias trabalhem integradas. O governador descartou, também, o aumento do efetivo da Polícia Militar. Atualmente a PM conta com 16.700 policiais. Segundo Requião, aumentar o efetivo de homens da PM corresponderia a reduzir a massa salarial, que permanece a mesma. O governador admitiu que “não pode colocar policial nas ruas sem salário”.
O coronel Mário Sérgio disse que está preparado para negociar com o governador a implantação da lei, aprovada pela Assembléia Legislativa, que prevê o reajuste de 30% nos salários dos homens da PM, que seria escalonado em três anos. “Acredito que não terei problemas nessa negociação”, afirmou.
O novo comandante da PM, que vinha ocupando o posto de comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Apucarana, salientou que entre suas prioridades está a reativação do Projeto Povo, em todo o Estado. Ele implantou esse projeto em Apucarana e “estava dando muito certo”, disse. O Projeto Povo prevê a aproximação da polícia com a sociedade, através do contato com as comunidades e associações de bairro.
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