O governador Roberto Requião disse nesta terça-feira (14), na Escola de Governo, que o Porto de Paranaguá é o primeiro porto brasileiro – e público – a implantar um sistema de segurança determinado pela Organização Internacional Marítima, cumprindo exigência da Agência Nacional de Transportes ? Antaq, e do Ministério dos Transportes, mas acabou não recebendo os recursos prometidos pelo Governo Federal para as obras. As instalações de segurança custaram ao porto R$ 4 milhões.
De acordo com o governador, setores que querem a intervenção e privatização do Porto de Paranaguá usaram a exigência como pretexto para defender a tese de que um porto público não teria condições de executar obras para cumprir normas internacionais de segurança. ?Agora, queremos anunciar que fizemos com nossos próprios recursos a padronização do sistema de segurança?, disse Requião, acrescentando que a medida ?transforma o porto público de Paranaguá em uma referência mundial?.
O novo sistema equipou o porto com 69 câmeras, controle de acesso de pessoas por identificação digital na entrada dos funcionários, além de instalação de balanças nos portões de acesso, sistema eletrônico para leitura de código de barras, cercas na área oeste do porto, área exclusiva para a Polícia Federal, gerador de energia e do sistema de iluminação na área primária, nos silos públicos, no corredor de exportação, além da oficina, da sede administrativa e seus anexos e instalação de 69 câmeras de segurança.
A padronização dos procedimentos de segurança segue determinação da IMO ? Organização Internacional Marítima, órgão ligado a ONU ? Organização das Nações Unidas. As normas internacionais são previstas pelo Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias e devem ser seguidas por portos de todo o mundo.