O governador Roberto Requião participou, na noite de quarta-feira das comemorações pelo aniversário de 62 anos do 20º Batalhão de Infantaria Blindado (20º BIB). O evento foi oportunidade para entrega da homenagem “Amigos do 20” para os civis que auxiliam o batalhão e para inédita execução em público da canção “Max Wolff Filho” em homenagem ao sargento que denomina o 20º BIB.
O governador acompanhou o tenente-coronel Carlos Bornhausen Cardoso, comandante do batalhão, no descerramento das esculturas “Guardiões do 20” e assistiu o desfile dos veículos M-113 ? blindados de 9 toneladas para o transporte de 11 combatentes e que cuja aquisição pelo Exército Brasileiro foi a razão da mudança do nome do então Regimento de Infantaria para Batalhão de Infantaria Blindado, em 1972. Atualmente, o batalhão tem efetivo de 980 homens, entre soldados e oficiais. A comemoração contou ainda com a presença do comandante da 5º Região Militar, general Luís Carlos Minussi.
História
Max Wolff Filho nasceu em Rio Negro, a 29 de julho de 1912. Ele foi um dos 380 militares do 15º Batalhão de Caçadores – unidade extinta que ocupava as instalações do 20º BIB – que foram compor a Força Expedicionária Brasileira, na Itália em 1944. O sargento fez parte da então 1ª Companhia do 11º Regimento de Infantaria (11º RI), de São João del Rey (MG), destacou-se por sua bravura no decorrer da guerra e foi voluntário para comandar a patrulha de reconhecimento da região de Monte Forte e Biscaia, no dia 12 de abril de 1945.
Nesta missão, Wolff foi fatalmente atingido por uma rajada de metralhadora alemã. O sargento foi homenageado post mortem com as medalhas de Campanha de Sangue e Cruz de Combate, do Brasil; e com a medalha Bronze Star, dos Estados Unidos da América.
