Requião firma no Rio acordo da Copel com a Petrobras pelo gás de Araucária

O governador Roberto Requião estará no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (06) para assinar os termos do acordo entre Copel e Petrobras em torno das contas de suprimento de gás natural para a Usina Termelétrica de Araucária.

Essa questão era a última das pendências que envolviam a polêmica usina, que embora jamais tenha gerado um único quilowatt-hora de eletricidade desde a sua inauguração em setembro de 2001, significava um risco empresarial enorme para a Copel.

A demanda entre Copel e Petrobras tem origem nos contratos para o abastecimento da usina com gás natural boliviano que traziam a cláusula ?take or pay?, pela qual o volume de combustível contratado deveria ser pago mesmo que não fosse utilizado.

As discussões incluíam também a Compagas, subsidiária da Copel para comercialização de gás canalizado no Paraná, e envolviam a cifra de R$ 750 milhões, resultado da soma dos valores atualizados das faturas pelo suprimento de gás destinado à usina, que foram emitidas pela Petrobras mas não pagas pela Compagas.

Para solucionar a questão, vai ser assinado um Contrato de Transação Extrajudicial pelo qual a Copel reconhece uma dívida de R$ 150 milhões junto a Petrobras, a ser paga em 60 parcelas mensais com início em janeiro de 2010 e correção pela taxa Selic, do Banco Central.

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