O governador Roberto Requião classificou a geração de emprego como maior meta e O maior sucesso do Governo do Estado nos últimos 32 meses. Nesse período, o Paraná gerou 274.546 novos postos formais de trabalho, conforme levantamento do Ministério do Trabalho.
?O emprego é o maior sucesso do nosso governo. O Paraná gerou mais postos de trabalho entre os Estados do Sul e mais que a soma de todos os Estados do Nordeste. Somos um dos campeões brasileiros de geração de emprego?, observou na noite de sexta-feira (30) ao participar do ato de filiação do prefeito de Araucária, Olizandro José Ferreira, no PMDB.
?Durante oito anos que foram os dois mandatos do governo que me antecedeu, com toda conversa mole de indústria de automóvel, com toda aquela fantasia, eles criaram 37 mil empregos. O que significa durante oito anos, 391 postos de trabalho com carteira assinada por mês?, explicou Requião à platéia de mais de mil pessoas que acompanharam o ato de filiação de Olizandro Ferreira na Câmara de Vereadores de Araucária.
?Nós zeramos o imposto da microempresa, baixamos da pequena, demos incentivo para investimentos no interior e em dois anos e oito meses ? não nos oito anos do governo anterior ? o Paraná gerou 275 mil novos empregos, que é o resultado das novas contratações menos as carteiras baixadas. Isso significa 8,5 mil empregos por mês contra os 391 do governo anterior?, comparou.
O governador lembrou que propôs durante a campanha eleitoral que qualquer tipo incentivo fiscal deve atender primeiro as empresas paranaenses. ?O resultado está neste conjunto fantástico de empregos gerados. No governo anterior, as montadoras se instalaram no Paraná através de uma série de incentivos e tiveram a contribuição fiscal dilatada por 25 anos. E depois desse prazo pagarão mês a mês o que deveriam ter pagado antes, mas sem juros e correção monetária. Foram R$ 5,5 bilhões de incentivos. Temos, por exemplo, a Renault que recebeu mais de US$ 140 milhões em dinheiro do Fundo de Desenvolvimento do Estado do Paraná?, disse Requião.
Para Requião, o Estado e o País poderiam gerar ainda mais empregos se não fosse a política econômica excludente levado a cabo pelo governo federal. Requião citou que 80% dos R$ 140 bilhões do superávit primário servem para pagar os juros das dívidas interna e externa e atendem 20 mil famílias. ?Esses recursos deveriam ser usados em obras de infra-estrutura e em outros investimentos. Mas não, são usados para comprar novos títulos da dívida, aumento o fosso social no Brasil?.
