Lucimar do Carmo / GPP

Requião ressaltou que aquilo que a Bolívia está fazendo lá é o que gostaria que governo brasileiro tivesse feito aqui.

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O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), defendeu hoje (2) a atitude do presidente da Bolívia, Evo Morales, que decidiu, na Segunda-feira (dia 1º), nacionalizar a exploração de petróleo e gás e ordenou a ocupação dos campos de produção das empresas estrangeiras, incluindo a Petrobrás.

Em discurso a seus secretários e ocupantes de cargos em comissão Requião foi enfático: "O que eu quero para o Brasil, eu quero para a Bolívia. Que a Bolívia vença essa parada da soberania de seus subsolo e retire das mãos das multinacionais e da especulação das bolsas aquilo que pode viabilizar uma modificação profunda na vida de seu povo", afirmou.

O governador disse ainda que "não é exatamente" o Brasil que está nesse confronto. "É um conflito da Bolívia com uma empresa que tem mais de 70% de suas ações na bolsa", argumentou, para depois acrescentar que "é uma empresa que o governo brasileiro ainda tem o controle administrativo, porque detém um número razoável de ações ordinárias".

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Aplaudido, Requião ressaltou que aquilo que a Bolívia está fazendo lá é o que gostaria que governo brasileiro tivesse feito aqui. "Gostaria que o governo brasileiro não tivesse leiloado a propriedade do óleo e do gás extraídos", acentuou.

Requião acredita, porém, que a Petrobras poderá se sair muito bem numa "parceria" com o governo boliviano, já que o Brasil é o "grande comprador" do gás.

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