O governador Roberto Requião autorizou o início do processo de licitação que vai garantir a pavimentação com pedras poliédricas de mais 60,7 km de estradas rurais no interior do Estado. “São ações voltadas ao desenvolvimento do interior e que fazem parte de um projeto global de governo para apoiar o pequeno e o médio produtor”, declarou Requião.
O secretário dos Transportes, Waldyr Pugliesi destaca, principalmente, o uso da mão- de-obra local e não qualificada, justamente a que tem mais dificuldades para se inserir no mercado de trabalho. “Como os serviços são orientados por técnicos do DER, o trabalhador não precisa necessariamente ter experiência nesse tipo de serviço”, explica. “Abre-se trabalho na pedreira que fornece o material, no transporte do material e no próprio calçamento”, completa.
Pugliesi salienta que o Governo Requião já vem executando diversas obras de pavimentação de estradas rurais. “São dois programas: o ‘Caminhos da Roça’, que utiliza recursos da Secretaria dos Transportes é pelo ‘Paraná 12 Meses’, e os serviços de Adequação de Estradas e Pavimentação com Pedras têm financiamento do Bird”, informa o secretário.
“Se somarmos a fase um com a fase dois do Caminhos da Roça, mais as retomadas de convênios e mais os financiamentos do Bird, o governo do Estado atuará em 900 quilômetros de estradas rurais, investindo cerca de R$ 50 milhões”, acrescenta o secretário.
Desde o início do governo, já foram atendidos mais de 100 municípios. Com isso, o programa cumpre os seus principais propósitos de facilitar o escoamento da safra e o deslocamento da população aos centros urbanos. “Os programas que atuam em rodovias municipais envolvem muito mais que adequação de estradas, mas leva o desenvolvimento e a cidadania para a população rural do Paraná”, diz o secretário.
Cada um dos municípios beneficiados recebe em torno de 6 km de estradas rurais pavimentadas com pedras irregulares. “A prioridade é dos municípios com mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, diz Pugliesi. “A maior parte dos municípios, principalmente os menos desenvolvidos, não tem condições financeiras para reverter esse quadro. Por isso, competem ao Estado e a União fomentar ações para a melhoria da infra-estrutura viária das localidades menos favorecidas”, complementa Pugliesi.