O Museu Oscar Niemeyer promoveu o lançamento do livro Amor Perfeito Amarelo, assinado por Maria Elisa e Felipe Ferraz Paciornik. Com 154 páginas, o livro simula uma conversa entre a mãe, Maria Elisa, e o filho Felipe, morto, aos 10 anos, em um acidente automobilístico em 1994, junto com o pai, Jaime. Nessa simulação, pautada por tópicos e versos, Maria Elisa fala principalmente de amor, de dor e superação.
?O livro é um preito de gratidão à família e aos amigos que nos ajudaram a transpor aqueles momentos tão difíceis. Aprendemos todos nós, muito com o sofrimento. Dor e superação que servirá para saudar a vida?, reconhece Maria Elisa. Toda a renda obtida com a venda do livro será revertida para a reforma do berçário do Hospital de Clínicas (HC).
Nascido de parto prematuro, Felipe entrou em coma e foi salvo no berçário do HC. À época, não tinham disponíveis os equipamentos, incubadoras em número suficiente, e sequer lençóis. A luta de Maria Elisa e o marido começou, desde então, quando passaram a arrecadar, entre amigos e órgãos públicos, os materiais necessários. O agradecimento pela dedicação de anos veio com a nomeação do berçário de Felipe Ferraz Paciornik, meses após o acidente.
O título do livro Amor Perfeito Amarelo teve origem em outra paixão: a jardinagem. ?Felipe sempre me acompanhava nessa atividade e tinha um canteiro específico que ele sempre plantava. A escolha dele era sempre o amor perfeito amarelo.? Os interessados em falar com a autora do livro devem entrar em contato pelo telefone (41) 3015-8948.