Renault faz lançamento para tentar recuperar mercado

A Renault do Brasil lançou hoje (9), em Curitiba, o novo Mégane sedã, com o qual pretende recuperar-se no mercado nacional e expandir as fronteiras na América Latina. Com um novo desenho e algumas inovações no cenário nacional, como a abolição da chave tradicional de ignição, que será feita por meio de um botão e um cartão de plástico, o modelo busca chamar a atenção dos consumidores, sobretudo os de renda mais alta.

No ano passado, a montadora, com sede em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, vendeu 47.517 unidades, ficando com 2,9% de participação no mercado e caindo da quinta para a oitava colocação. O objetivo é chegar a 61 mil unidades este ano e 100 mil até 2009, alcançando uma participação de 6% a 7% do mercado. Em relação ao novo Mégane, a expectativa é vender 20 mil carros este ano – 12 mil no mercado interno e 8 mil para países da América Latina. "Esperamos que essa seja uma previsão conservadora", disse o diretor de Marketing, Antonio Megale.

Segundo o vice-presidente comercial da Renault Brasil, Christian Pouillaude, a cada sete meses será lançado um modelo. O próximo deve ser o Mégane perua, seguido do Logan sedã. A produção do Mégane sedã tem em vista uma classe mais alta de consumo, com nível de exigência mais forte. "Também tem um papel de participar na reconstrução da marca Renault no Brasil", afirmou Pouillaude. O novo carro foi posicionado no segmento de médios, concorrendo, de acordo com a empresa, com o Toyota Corolla, Honda Civic e o Vectra lançado em outubro.

A principal inovação do novo Mégane é a eliminação da chave de ignição convencional. O proprietário receberá um cartão de plástico de dimensões semelhantes às de um cartão de crédito, que é inserido no painel para ativar os circuitos eletrônicos. Em seguida, o motorista aperta um botão para dar a partida ou desligar o veículo. Um sistema de código evolutivo com um bilhão de possíveis combinações reduz o risco de furtos ou fraudes.

O Mégane sedã está sendo lançado nas versões 1.6 e 2.0, ambos com tanque de 60 litros. O porta-malas tem capacidade para 520 litros. A versão mais simples é o Expression 1.6 de cinco marchas, que custará R$ 53.990. O Dynamique 1.6 com cinco marchas tem preço sugerido de R$ 59.990. Na versão 2.0, o Dynamique sobe para R$ 65.990 e o 2.0 com seis marchas custará R$ 69.990.

De acordo com a empresa foram investidos 50 milhões de euros no projeto, que precisou da contratação de 100 funcionários. A montadora, com capacidade para 200 mil unidades, produz hoje 75 mil.

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