Renan reúne líderes amanhã para definir CPI sobre suposto pagamento a parlamentares

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve se reunir amanhã com líderes da Câmara e do Senado para definir a indicação dos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar o suposto pagamento a parlamentares em troca de votos favoráveis no Congresso. Será a chamada "CPMI do Mensalão".

Os líderes partidários deverão indicar 17 deputados e 17 senadores e igual número de suplentes. A CPMI tem o prazo de 120 dias para operar. Nesse período, deverão realizados depoimentos e análise de documentos.

O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) defendeu hoje a unificação dos trabalhos dessa comissão com a CPMI que investiga denúncias de corrupção nos Correios. "Acho que há uma coincidência. Acho que o ideal, até para não haver conflitos, para não haver uma troca equivocada de informações, um excesso de depoimentos, estou cada vez mais convicto que o ideal é se juntar a própria CPI do Mensalão a CPI dos Correios", disse.

O relator da CPMI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), diz que não se opõe à unificação dos trabalhos das duas comissões, mas afirmou que investigações específicas podem ter maior objetividade e profundidade nas investigações. "Se você tem objetivo específico, com certeza ele tem condição de uma concentração maior, de uma objetividade maior e talvez por isso aprofunde mais na investigação", disse.

Ele disse ainda que estão sendo definidos meios para manter o sigilo dos documentos que a comissão vem recebendo. "Estamos estabelecendo procedimentos para que deputados tenham acesso, mas se preserve o sigilo", afirmou.

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