São Paulo – As farmácias brasileiras ainda não estão vendendo os medicamentos fracionados, mas a indústria já está preparada para distribuir esses produtos. Muitos estabelecimentos já conseguiram registro na vigilância sanitária e, após autorização da Anvisa, já podem começar a comercializar esses remédios.

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A compra da quantidade exata do medicamento prescrito pelo médico foi autorizada pelo governo em janeiro de 2005 e beneficiará o paciente com uma economia média de até 30% na compra dos remédios, evitando que ele pague pelo que não vai usar.

"É bom entender que esse medicamento fracionado não é esse que já está no mercado, que se abre a caixinha e corta. O medicamento vem em uma embalagem especial que a indústria produziu para esse fim", explica a presidente do Conselho Regional de Farmácias do Estado de São Paulo, Raquel Rizzi Grecchi.

O medicamento fracionado poderá ser encontrado nas farmácias em uma embalagem maior do que a convencional, já picotado e a qual só o farmacêutico terá acesso. "Essa embalagem não fica na prateleira, fica em um local escondido destinado especificamente ao medicamento fracionado e onde o farmacêutico vai manipular a quantidade correta do remédio que a receita médica determina".

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Grecchi salientou que o medicamento fracionado será cobrado por unidade, ou seja, se uma caixa com 20 comprimidos custa R$ 20,00, cada comprimido custará R$ 1,00. Todas as farmácias poderão vender o medicamento fracionado, basta que estejam cadastradas na Anvisa.

"Em São Paulo as farmácias que participarem do fracionamento receberão um selo de identificação, além de uma cartilha do fracionamento destinada aos farmacêuticos". Os pacientes também terão acesso a uma cartilha que poderá ser retirada nas farmácias.

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