O relatório preliminar da CPI dos Sanguessugas, divulgado hoje, pede o envio às mesas da Câmara e do Senado dos nomes de 72 parlamentares envolvidos na máfia das ambulâncias para a abertura de processo para apuração de quebra de decoro parlamentar. Entre os 72 nomes, 69 são deputados e 3 são senadores – Magno Malta (PL-ES), Ney Suassuna (PMDB-PB) Serys Slhessarenko (PT-MT).

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Foram considerados inocentes 18 deputados que tinham sido citados nas investigações. Entre eles, está o ex-ministro da saúde, Saraiva Felipe (PMDB-MG). O presidente da CPI, Antonio Carlos Biscaia, informou que a íntegra do relatório estará na página do Senado (www.senado.gov.br) ainda hoje. O relatório tem mais de mil páginas.

Acusados terão garantia de ampla defesa, diz relator

O relator da CPMI das Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), afirmou que o seu relatório apresenta os fatos, registros e referências sobre as condutas dos parlamentares investigados. Ele ressaltou, no entanto, que não há o contraditório nem a possibilidade de se instalar o devido processo legal no âmbito da CPMI. Segundo Lando, cada parlamentar citado no relatório poderá demonstrar ou não a sua inocência aos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado, que vai instaurar processos com garantia de ampla defesa.

O senador lembrou que o tempo limitado da CPMI fez com que as investigações se concentrassem nas fraudes em aquisição de unidades móveis de saúde e na participação de parlamentares nesse esquema.
(Agência Câmara)

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