O governo do Paraná está agindo de conformidade com aquilo que havia determinado. A Secretaria da Fazenda toma as medidas para transferir todas as contas administrativas estaduais para a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

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A decisão fora determinada pelo governador Roberto Requião ao revogar o contrato prorrogado pelo governo anterior com o Banco Itaú, que fazia a administração das contas públicas.

Com a medida, os salários do funcionalismo estadual serão administrados pelo Banco do Brasil (R$ 360 milhões), e a aplicação dos recursos estaduais ficam por conta da Caixa Econômica Federal (R$ 700 milhões ao mês, dependendo do período).

A norma não fere o preceito constitucional ao estabelecer que recursos públicos devem ser depositados em bancos públicos. Portanto, o governo segue o que diz a lei, segundo o secretário Heron Arzua revelou ontem neste jornal.

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Haverá da parte do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal o aporte de vantagens econômicas ao governo, tais como o apoio de crédito a pequenos agricultores e a projetos sociais. Os servidores estaduais devem abrir contas no BB para receber os salários, mas o banco tem estrutura suficiente para evitar quaisquer contratempos.

Na verdade, espera-se que o servidor não sofra o mínimo dano com o contencioso aberto pelo governo do Estado, ao cancelar seu relacionamento com o poderoso banco.

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