Rejeição a Lula cai 6% e a de Serra chega a 40% no Ibope

A pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostra que os ataques de José Serra, do PSDB, a outros candidatos contribuíram para aumentar sua rejeição, que passou de 32% para 40%. Esta é a avaliação do consultor político da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Ney Figueiredo. “O Serra não pode ir para um eventual segundo turno com a rejeição deste tamanho.”

Já a rejeição do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, Lula caiu de 34% para 28%. A rejeição de Lula é a menor entre todos os presidenciáveis. Ciro Gomes (PPS) ficou com 41% e Anthony Garotinho, com 43%. “Ele ficou em uma posição olímpica durante boa parte do horário eleitoral, sem ser atacado, o que contribuiu para diminuir sua rejeição”, conclui Figueiredo.

Lula aparece com 39% das intenções de voto, tendo recuado dois pontos percentuais em relação ao levantamento anterior do Ibope dos dias 14 e 16 de setembro, feito para a Rede Globo. Isto representa um quadro de estabilidade, sendo que a variação fica dentro da margem de erro do levantamento, de 2,2 pontos.

Serra permanece estagnado com os mesmos 19% da pesquisa anterior, enquanto Ciro Gomes (PPS) e Anthony Garotinho (PSB) estão empatados com 14% das preferências. O primeiro subiu dois pontos em relação ao levantamento anterior e o segundo, um ponto. Votos brancos e nulos somam 4%.

No resultado da pesquisa espontânea do Ibope, Lula aparece com 32% das intenções de voto e Serra, com 14%. Ciro Gomes e Anthony Garotinho (PSB) ficam empatados com 10%.

Simulação de 2º turno

Numa simulação de segundo turno, Lula venceria José Serra com 51% contra 37% das intenções de voto. A disputa entre Lula e Ciro ficaria em 52% dos votos para o candidato do PT e 34% para o pessessista.

Candidato de FHC

O Ibope perguntou se os eleitores poderiam votar num candidato indicado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. A resposta de 48% dos eleitores foi de que não mudariam seu voto por influência de uma indicação de FHC.

Outros 34% informaram que poderiam deixar de votar por causa da indicação e apenas 14% teriam sua preferência influenciada positivamente pelo apoio do presidente.

O Ibope entrevistou 2.000 pessoas em 140 municípios durante os dias 17 a 19 de setembro.

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