Reino Unido apóia Brasil para vaga no CS da ONU

A ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Margaret Beckett, reforçou nesta quarta-feira (17) o apoio de seu país à aspiração do Brasil de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante encontro promovido pela Câmara Brasileira de Comércio em Londres ontem, ela ressaltou o "crescente peso do Brasil no cenário mundial e sua liderança na América Latina" e alertou para o aumentou da responsabilidade do governo brasileiro.

"O Brasil tem que se engajar politicamente e economicamente em sua região e partilhar da responsabilidade no mundo na busca do progresso em questões cruciais como o meio ambiente e um novo acordo multilateral de comércio", afirmou Beckett

Beckett disse que a atual composição do Conselho de Segurança da ONU, elaborada após a Segunda Guerra Mundial, não reflete as mudanças geopolíticas que ocorreram nas últimas décadas e precisa ser alterada. "As realidades de 1945 não são as de 2007" afirmou. "A ONU precisa ter autoridade e legitimidade e para isso é necessário que ela acomode outros países, inclusive emergentes, entre os quais o Brasil claramente é um dos líderes.

A ministra criticou os países que são contrários à reforma da ONU. "O único argumento entre alguns membros que querem manter as coisas como estão é o auto-interesse", disse. "Mas o fato é que é do interesse de todos que a ONU amplie sua .representatividade, buscando um maior consenso.

Beckett disse que o Brasil é uma peça chave na conclusão da Rodada de Doha. "As negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) estão travadas e para que a rodada seja concluída precisamos chegar a um acordo nos próximos meses que seja benéfico a todas as partes", afirmou.

"O Brasil tem condições de exercer um papel de liderança para levar os países do G-20 (grupo de países em desenvolvimento) a apoiarem um acordo." Ela disse que uma maior abertura comercial no mundo poderia gerar ganhos de 4 bilhões de libras esterlinas (cerca de US$ 7,8 bilhões) para o Brasil, mas não informou qual a fonte desta estimativa
A ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Margaret Beckett, reforçou hoje o apoio de seu país à aspiração do Brasil de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante encontro promovido pela Câmara Brasileira de Comércio em Londres ontem, ela ressaltou o "crescente peso do Brasil no cenário mundial e sua liderança na América Latina" e alertou para o aumentou da responsabilidade do governo brasileiro.

"O Brasil tem que se engajar politicamente e economicamente em sua região e partilhar da responsabilidade no mundo na busca do progresso em questões cruciais como o meio ambiente e um novo acordo multilateral de comércio", afirmou Beckett.

Beckett disse que a atual composição do Conselho de Segurança da ONU, elaborada após a Segunda Guerra Mundial, não reflete as mudanças geopolíticas que ocorreram nas últimas décadas e precisa ser alterada. "As realidades de 1945 não são as de 2007" afirmou. "A ONU precisa ter autoridade e legitimidade e para isso é necessário que ela acomode outros países, inclusive emergentes, entre os quais o Brasil claramente é um dos líderes.

A ministra criticou os países que são contrários à reforma da ONU. "O único argumento entre alguns membros que querem manter as coisas como estão é o auto-interesse", disse. "Mas o fato é que é do interesse de todos que a ONU amplie sua representatividade, buscando um maior consenso.

Beckett disse que o Brasil é uma peça chave na conclusão da Rodada de Doha. "As negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) estão travadas e para que a rodada seja concluída precisamos chegar a um acordo nos próximos meses que seja benéfico a todas as partes", afirmou.

"O Brasil tem condições de exercer um papel de liderança para levar os países do G-20 (grupo de países em desenvolvimento) a apoiarem um acordo." Ela disse que uma maior abertura comercial no mundo poderia gerar ganhos de 4 bilhões de libras esterlinas (cerca de US$ 7,8 bilhões) para o Brasil, mas não informou qual a fonte desta estimativa.

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