Reféns são libertados após 16 horas em Alagoas

Depois de 16 horas de cativeiro, terminou no final da manhã desta quinta-feira (31) o drama vivido por três pessoas mantidas como reféns por um grupo de seqüestradores em uma casa na periferia de Palmeira dos Índios, a 133 quilômetros de Maceió. Depois de muita negociação, o chefe do bando decidiu libertar a ex-prefeita de São Sebastião Helena Lisboa, o universitário Cícero Jânio e a professora Rita de Cássia. Outras duas pessoas – Claudicéia dos Santos (amiga da ex-prefeita) e José Fábio Cavalcante (tio de Jânio) -, que também estavam como reféns do bando, foram liberadas logo após o cerco ao cativeiro, na noite de ontem.

Quando a casa alugada para manter as vítimas foi descoberta, houve tiroteio entre os seqüestradores e os policiais que participavam do cerco ao cativeiro. Um dos seqüestradores morreu baleado pelos policiais. Segundo familiares das vítimas, o chefe do bando estava o tempo todo com uma pistola 380 na cabeça da ex-prefeita e ameaçava matar todos os reféns se suas exigências não fossem atendidas. Ele queriam um carro com o tanque cheio de combustível para fugir. O suplício dos três reféns durou cerca de 16 horas e só terminou após muita negociação.

Na casa, estavam – além dos cinco reféns – dois seqüestradores: Nal e Adailton Vieira da Silva, o Júnior. Este último foi morto em conflito com os policiais. O cerco ao cativeiro se iniciou por volta das 19 horas. Júnior foi baleado ainda dentro da residência. Nal liberou o refém José Fábio Cavalcante para que ele arrastasse o corpo do seqüestrador morto até a calçada da casa. Já Claudicéia dos Santos aproveitou um descuido de Nal e conseguiu sair da casa e ser socorrida pelos policiais.

Os dois primeiros reféns liberados foram socorridos no local, por unidades de resgate do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), depois foram levados para a Unidade de Emergência de Arapiraca. O mesmo ocorreu com quando os outros três reféns foram libertados. As vítimas apresentavam sinais de cansaço e saíram escoltadas por policiais. A imprensa não pôde se aproximar do local, devido ao cordão de isolamento montado pela Polícia Militar de Alagoas.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo