Rede hoteleira do Rio prevê faturamento de R$ 40 milhões no reveillon

Os hotéis da orla marítima da zona sul do Rio estão praticamente lotados para a festa de reveillon. Em Copacabana, não há mais vagas para quem quer assistir à queima de fogos. O mesmo acontece em outros bairros da zona sul: só no Flamengo ainda há quartos disponíveis.

Na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, e no centro a ocupação já é de 80%. Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio, Ângelo Vivacqua, até sexta-feira (31) todas os quartos vão estar ocupados. Ele disse que a procura este ano é maior que a verificada no ano passado, principalmente por turistas estrangeiros. De acordo com Vivacqua, a tragédia na Ásia pode ter contribuído para que alguns turistas com reservas feitas para aqueles países mudassem os planos e optassem pelo Rio de Janeiro.

Ele também admitiu que a violência no Rio fez com que algumas reservas fossem canceladas, mas ressaltou que o fato não chegou a prejudicar os empresários do setor. "Algumas reservas foram canceladas, mas outras pessoas se interessaram em vir para festa de reveillon no Rio".

A rede hoteleira da cidade tem 23 mil quartos com capacidade para atender 50 mil turistas. O faturamento estimado, só com as reservas, é de R$ 40 milhões durante a passagem de ano. Somados aos gastos com ceias, compras e passeios, o faturamento pode chegar a R$ 120 milhões. Cada pacote turístico tem duração entre três e cinco dias e custa de R$ 1.500 a R$ 8 mil.

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