Brasília – A rede de Telecentros de Informação e Negócios (TIN), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, cresceu 205% em um ano. Em dezembro de 2005, eram 866 unidades instaladas em todo o país, número que subiu para 2.641 neste ano.
?Esses telecentros não foram criados por indução, mas por chamadas por meio de edital. Vimos o alto número de respostas. É um indicador da demanda de um país pobre e excluído digitalmente?, observa o diretor de Articulação Tecnológica do ministério, José Rincón Ferreira.
Na avaliação do ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, a rede abre possibilidades para pequenos empresários e para a formação de empreendedores, além de incentivar o cooperativismo, a economia solidária e as políticas de desenvolvimento local.
O telecentro é um espaço equipado com 10 computadores e conectado à internet com o propósito de facilitar o acesso da população às novas tecnologias da informação. O TIN usa o mesmo ambiente para promover a inclusão digital de microempresas, permitindo a realização de negócios pela internet, o que contribui para aumentar a competitividade.
Para impulsionar a expansão da rede de TIN, foi lançado nesta sexta-feira (1º), o Manual do Gestor de Telecentros de Informação e Negócios, que servirá de consulta para gestores e profissionais de telecentros. A publicação aborda tópicos do dia-a-dia: como montar um telecentro; o que um telecentro pode fazer pela comunidade; como montar um plano de negócios; gerando receita e administrando e despesas; e uso de videoconferência.
Para Ferreira, a apostila lançada nesta sexta-feira é um instrumento prático que dá informações básicas. ?É a receita de como fazer operar os telecentros?.
O manual estará disponível ao público pela internet e, mais à frente, serão enviados a telecentros de todo o país. As entidades interessadas em sediar um TIN já dispõem de um calendário para o ano que vem, no site www.telecentros.desenvolvimento.gov.br. O primeiro período de inscrições termina em 23 de março.
O programa de TIN tem parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Caixa Econômica Federal (CEF) e dos bancos do Brasil e da Amazônia.
