A Rede de Tecnologia do Paraná – Retec completa em junho dois anos de funcionamento, somando mais de dois mil atendimentos prestados a micro e pequenas empresas de todos os segmentos econômicos. Operada pelo Sistema Fiep por meio do Senai, a rede oferece informações e soluções de nível técnico ou de gestão e, para isso, conta com parcerias de entidades e instituições de ensino e pesquisa.
A primeira Rede de Tecnologia foi criada na Bahia. Hoje, a Retec está presente também no Amazonas, Ceará, Distrito Federal e Minas Gerais.
No Paraná, com o processo de expansão iniciado em março, a previsão é que o volume de atendimento ao empresariado praticamente dobre, alcançando 3 mil consultorias.
Estão sendo instalados terminais da rede em todo o Estado para facilitar o acesso. Até agora, já estão disponíveis 72 terminais nos sindicatos filiados à Federação das Indústrias do Estado do Paraná e nas unidades do Senai. Cada computador oferece acesso à internet de banda larga e é operado por um estagiário treinado para atender os empresários, buscar demandas e estimular o uso da rede.
Personalização
As solicitações feitas pelos terminais da Retec ou de qualquer computador através do portal www.pr.retec.org.br <http://www.pr.retec.org.br/> geralmente tratam de desenvolvimento e melhoria de processos e de produtos, melhoria de gestão, inovação tecnológica e empreendedorismo.
A cada demanda recebida, a Retec busca o especialista mais indicado para fazer o atendimento, que é personalizado e trata diretamente do problema apresentado pelo empresário. A rede tem à disposição grande número de especialistas, tanto do quadro do Sistema Fiep como das instituições parceiras.
As respostas, gratuitas, chegam ao empresário em até cinco dias úteis e são disponibilizadas somente a quem fez a demanda, garantindo a confidencialidade das informações.
Além da prestação de serviços tecnológicos via internet, a Rede de Tecnologia do Paraná também realiza, com o apoio do Sistema Fiep, Clínicas Tecnológicas. Eventos de consultoria direta, as Clínicas podem ser solicitadas por sindicatos, cadeiras produtivas e Arranjos Produtivos Locais (APLs) – aglomerações de empresas do mesmo segmento – de todo o Paraná. O serviço tem auxiliado industriais de diversos ramos. Em 2005, 300 empresas foram atendidas através das Clínicas.