Recursos permitem melhor diagnóstico de doenças em recém-nascidos

O convênio com a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional para o projeto de ampliação da área de diagnóstico laboratorial na triagem neonatal terá a parceria da Secretaria da Saúde, da Universidade Federal do Paraná e do Hospital Infantil Pequeno Príncipe. O termo foi assinado nesta segunda-feira (30) pelo governador Roberto Requião e os secretários da Saúde, Cláudio Xavier e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldair Rizzi, no valor de R$ 865 mil.

O objetivo do projeto são ações que permitam ampliar a área de diagnóstico laboratorial na triagem neonatal para doenças não diagnosticadas pelo teste do pezinho ou desconhecidas. Essas ações terão a finalidade de realizar pesquisas para identificar 32 tipos de doenças, que possibilitem a intervenção terapêutica ou a melhora na qualidade de vida dos pacientes afetados, assim como a formação de profissionais na área da saúde.

?Estamos no caminho certo. O Paraná tem um dos melhores modelos de saúde do Brasil?, afirmou o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, na abertura da solenidade. Ele destacou pontos importantes de avanços na saúde, como a erradicação da doença de chagas e que o Paraná deverá ser o primeiro Estado a instituir a vacina do rotavírus, entre outras ações. ?Esta ação possibilitará o diagnóstico precoce de várias doenças e um tratamento efetivo?, enfatizou.

O presidente da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional, José Alcides Marton da Silva, destacou a concretização do projeto. ?Realizamos um sonho de nossa fundação?, avaliou. ?Essa é a melhor forma de prevenir essas doenças e o Paraná sai na frente com este equipamento a disposição?, concluiu.

A aquisição e a implantação das tecnologias previstas no projeto permitirão que o Paraná se transforme em centro de referência nacional de ensino, pesquisa e investigação de erros inatos do metabolismo, até agora não investigados ou desconhecidos no Estado. Além de prevenir seqüelas da doença através do diagnóstico precoce, permitirá o diagnóstico em crianças já comprometidas, sobretudo os alunos de escolas especiais, possibilitando aconselhamento genético aos familiares. A coordenadora do projeto é Marly Marton da Silva.

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