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O programa do DER está investindo mais de R$ 1 bilhão na melhoria de 95% dos 10 mil quilômetros da malha viária estadual.

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O Paraná está em situação privilegiada quando o assunto é recuperação de rodovias. A opinião é de técnicos da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Segundo o assessor técnico Robson Mafioletti, os custos de manutenção no transporte rodoviário tiveram redução de 12% a 13% com o programa de recuperação de rodovias. O programa do DER está investindo mais de R$ 1 bilhão na melhoria de 95% dos 10 mil quilômetros da malha viária estadual.

As mudanças têm muitas testemunhas. É o caso do empresário Elias Alexandre, proprietário da Mercosafra. Segundo ele, pela primeira vez em muito tempo de funcionamento da empresa nenhum dos caminhões da sua frota quebrou enquanto transportava cargas do interior do Paraná para o Porto de Paranaguá. Os prejuízos, calcula, chegavam em média a R$ 14 mil por mês.

?Antes dessas grandes intervenções nas rodovias paranaenses, eu tinha de cinco a sete carretas quebradas por mês, o que representava um prejuízo de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil por veículo parado. Fosse uma roda estourada ou problemas de rolamento, pelo menos um dia de serviço era perdido?, lembrou.

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De acordo com Alexandre, a maior incidência de problemas acontecia no Sudoeste do Estado. ?Os trechos entre Coronel Vivida, Pato Branco e Dois Vizinhos era realmente crítico. Lá perdíamos boa parte da produtividade com os veículos parados por cerca de um dia já carregados com os grãos?, exemplificou.

?Hoje a realidade é outra. A maior parte das rodovias fundamentais para o transporte da produção do Estado está em ótimas condições?, comemorou. ?Faço também visitas aos nossos clientes agricultores nos mais diversos municípios e realmente não há mais como reclamar da qualidade do pavimento?, completou.

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A Mercosafra, informou Alexandre, trabalha com o transporte de soja, trigo, milho, açúcar, minério de ferro, entre outros produtos das diversas regiões do Estado, como Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Goioerê, Londrina e Arapoti, com direção ao Porto de Paranaguá. ?Não há dúvidas de que o nosso prejuízo reflete também em prejuízo para a economia do Paraná como um todo?, analisou.