Os motivos para festejar os resultados do comércio exterior brasileiro são abundantes. O superávit do setor em 2005 foi de US$ 44,764 bilhões, segundo o anúncio oficial do ministro Luiz Eduardo Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Apesar da apreciação do real frente ao dólar norte-americano, um flagelo para os exportadores, o Brasil vendeu para o exterior 32,9% a mais que no ano passado.
Contudo, é necessário frisar que o elogiável desempenho do País no mercado externo se deveu à expansão da economia mundial e à maior demanda de matérias-primas das quais, tradicionalmente, o Brasil é exportador.
Assim, a conjuntura nos permitiu exportar para o mundo volume de produtos no valor de US$ 118,309 bilhões, um recorde absoluto. Nossos mercados mais efetivos foram Estados Unidos, Argentina, China, Holanda e Alemanha, embora os resultados obtidos em mercados não tradicionais como o Leste da Europa e África tenham sido notáveis.
As importações tiveram origem nos Estados Unidos, Argentina, Alemanha, China e Japão, fechando o total do fluxo comercial brasileiro em US$ 191,854 bilhões.
Buscar mercado no exterior para produtos básicos e manufaturados foi a saída lógica diante da retração do consumo interno. Foi também a fórmula ideal para manter em plena atividade importantes setores da indústria e do agronegócio, além de manter aberta a expectativa de melhores resultados em 2006.
