A Receita Federal pretende, a partir de outubro, começar a rastrear o destino de todo produto solvente fabricado no país. O objetivo é combater a sonegação e coibir a adulteração de combustíveis, que em muitos casos é feita com esses produtos. Para isso, a Receita está obrigando que todas as empresas fabricantes de solventes enviem, mensalmente, uma DNF (Demonstração de Notas Fiscais) informando a quantidade vendida, o valor e o destino.
Com base nessas informações, o Fisco vai checar a atividade do comprador para ver se ela é compatível com a compra do produto. Se a atividade for suspeita, a Receita irá investigar a empresa consumidora e poderá até mesmo trocar informações com a ANP (Agência Nacional do Petróleo), no caso de se tratar de prática de adulteração de combustíveis, para que a fiscalização seja feita. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)