Receita: PIB baixo afeta arrecadação das empresas

O secretário-substituto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, informou nesta quinta-feira (18) que a arrecadação das empresas dos principais setores econômicos do País (combustíveis, telecomunicações, extrações minerais metálicos, eletricidade, metalurgia básica e comércio atacadista) teve no ano passado um crescimento real de 3,33%. O porcentual é bem menor que 53,69% de expansão verificada em 2005 contra 2004.

Segundo Pinheiro, a redução do avanço da arrecadação pode ser explicada por uma expansão menor do Produto Interno Bruto (PIB), em 2006, e também por uma queda de lucratividade das empresas desses setores.

Para 2007, a expectativa da Receita é que o recolhimento desses setores fique estável em patamar próximo ao verificado no ano passado, quando a arrecadação desses setores chegou a R$ 27,888 bilhões. Em 2005, havia ficado em R$ 26,989 bilhões.

Impostos atrasados

O secretário disse que o órgão "perde a vergonha" quando renegocia em condições favoráveis o pagamento de impostos em atraso. "A Receita perde a vergonha quando falamos em Refis 1, Refis 2, Refis 3 e Refis 4 (este último não existe), afirmou Pinheiro.

Durante entrevista para anunciar o resultado da arrecadação em 2006, ele contou que uma empresa pagou, no ano passado, R$ 350 milhões em impostos atrasados, com benefícios dos programas de renegociação da dívida tributária.

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