Receita informa que fechou duas mil empresas de fachada

O coordenador-geral da administração aduaneira da Receita Federal, Ronaldo Lázaro Medina, explicou há pouco, durante audiência na CPI do Tráfico de Armas, como funciona a atuação da Receita nos portos e aeroportos. O trabalho, segundo ele, é fundamentalmente baseado em análise de risco. A maior parte das fraudes são feitas por empresas importadoras de fachada. Eles analisam o perfil das empresas para decidir quais as cargas devem ser acompanhadas por uma fiscalização mais intensa. Medina disse que esse tipo de trabalho permitiu que 2 mil empresas fossem fechadas, enquanto outras 600 tiveram pedidos de funcionamento indeferidos.

Medina também informou que a aduana analisa o tipo de carga, a quantidade e a rota. Para decidir sobre a fiscalização física dos carregamentos, por exemplo, existem informações vindas dos países de origem. "Carregamentos da Ásia e da África são suspeitos", destacou.

Armas contrabandeadas

O deputado Moroni Torgan, presidente da CPI, avaliou que essa sistemática é falha, porque a maior parte das armas contrabandeadas vêm da Alemanha e dos Estados Unidos. Torgan lembrou que o fabricante de armas não tem interesse em informar que uma carga de armas está chegando, diferentemente das empresas que têm produtos pirateados.

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