A Receita Federal no Porto de Paranaguá iniciou hoje a destruição de 550 mil softwares piratas, correspondentes à sete toneladas de CDs. O trabalho, feito em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e a Business Software Alliance (BSA), deve durar cerca de quinze horas.
Os produtos, na maioria falsificados de Play Station e Dream Quest – consoles de jogos eletrônicos -, foram avaliados em US$ 15 milhões e apreendidos no porto em maio do ano passado, durante uma operação de fiscalização da RF. A mercadoria partiu da Tailândia e tinha como destino final a cidade de São Paulo.
Segundo o delegado da Receita Federal em Paranaguá, Marco Antônio Franco, o departamento alfandegário do porto desconfiou que a carga era pirata devido ao baixo valor declarado: US$ 30 mil. Depois de apreendidos, os softwares foram analisados e reconhecidos como piratas por um laudo oficial da Abes. ?Obtivemos licença ambiental do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e temos como objetivo triturar todos os CDs falsificados?, afirma.
O coordenador da campanha antipirataria da Abes, Rodrigo Munhoz, revela que essa pode ser considerada a maior apreensão de CDs falsificados do País. Os produtos piratas entram principalmente pelas cidades de Santos (SP), Paranaguá, Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu.
Normalmente, jogos de computador e videogame originais custam entre R$ 15 e R$ 80. Os falsificados, porém, podem ser encontrados com valores que variam de R$ 5 a R$ 10.
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