Brasília – Menos de 24 horas depois de assinar a criação da CPI das Privatizações, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse há pouco que não tem pressa de pedir aos líderes partidários a indicação dos membros da CPI. "Não estou apressado não", afirmou Rebelo, ao deixar o Congresso rumo ao Palácio do Planalto, onde ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vão almoçar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A CPI deverá investigar as privatizações no período de 1990 a 2002, abrangendo os governos dos ex-presidentes Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.
O líder do PSDB, deputado Alberto Goldman (SP), disse acreditar que Rebelo apenas cumpriu uma formalidade ao assinar o ato de criação da CPI, porque ela estava aguardando na fila desde 2003. "Ele o fez porque fazia parte da obrigação formal do presidente. Mas para nós, do PSDB, não tem problema nenhum. Eu até já me indiquei para ser um dos membros da CPI", adiantou Goldman.