Rebelião em prisão salvadorenha deixa 20 mortos

Uma rebelião em uma prisão de segurança máxima no oeste de El Salvador deixou ao menos 20 internos mortos neste sábado (06). Os guardas retomaram o controle das instalações e encontraram 17 mortos, mas outra briga deixou outros três prisioneiros mortos mais tarde, de acordo com um representante da Polícia Federal que estava dentro do presídio e falou na condição de manter o anonimato para evitar represálias dos detentos.

Wilfredo Olivares, representante da Procuradoria dos Direitos Humanos, disse que "a informação que nós temos é que outra revolta começara no Setor 11, onde membros de uma gangue estão em regime de proteção de vida".

O tumulto começou sexta-feira, quando internos preparavam-se para entrar em suas celas, disseram autoridades. Um membro de uma gangue agarrou um guarda com quem ele estava discutindo e membros de uma gangue rival começaram a lutar entre si e derrubaram as frágeis paredes interiores da prisão para chegar a outras celas.

Guardas então prenderam centenas de internos que brigavam entre si, muitos dos quais com armas artesanais, pás e pedaços de parede. Vários detentos ficaram feridos no tumulto inicial, mas nenhum deles com gravidade.

Construída para abrigar 1.800 internos, a prisão tem mais de 2.000, vários deles considerados os mais perigosos do país. Perto de cem policiais foram enviado para o local para restabelecer a paz, enquanto ônibus conduziram diversos prisioneiros para a cadeia de segurança máxima Santa Ana, em um esforço para aliviar a superlotação e separar grupos rivais.

A promotora de direitos humanos Beatrice de Carrilo descreveu o tumulto como "o pior massacre dos últimos anos.

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