O lateral Reasco e o volante Souza têm sido os alvos principais do técnico Muricy Ramalho nesse início de ano. Nos treinos e nos jogos, as cobranças do treinador recaem sobre a dupla, que ainda se esforça para assimilar as novas funções. "O Reasco ficou muito tempo sem jogar, porque estava contundido, e está pegando o ritmo agora", justificou o volante Josué. "O Souza está me ajudando bastante, mas marcar não é a dele. Toda hora temos que puxar a orelha dele para não deixar a defesa desguarnecida.
De fato, o equatoriano é o que tem mais chances de sair do time, caso Muricy opte pela mudança do esquema tático para o jogo contra o Paulista, amanhã, no Estádio Jaime Cintra, em Jundiaí. Domingo, na vitória sobre o Ituano, o treinador tirou Reasco no segundo tempo e escalou o zagueiro Alex Silva. Ao modificar a formação tática – Souza passou para a lateral -, a equipe subiu de produção e assegurou o resultado.
"Essa dificuldade é natural, porque a equipe passou dois anos atuando com três zagueiros", observou Josué. "E vários treinadores, como o Emerson Leão e o Paulo Autuori, tentaram mudar esse esquema e não conseguiram.
Josué afirma que não tem preferência por nenhum esquema, mas admite que se sente mais à vontade com a retaguarda mais guarnecida. "Com três defensores, eu tenho mais chances de atacar. Com dois, minha chance de ir à frente é praticamente zero", comparou
O goleiro Rogério Ceni completou 34 anos nesta segunda-feira, mas ninguém se arriscou a jogar ovos e farinha no capitão e símbolo tricolor. "Se tivesse um jogador do time júnior aqui, mandaríamos ele fazer isso", brincou Josué
