O jurista Miguel Reale Jr, que assumiu o comitê financeiro da campanha presidencial do ex-governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, afirmou que tem a intenção de conceder transparência à estrutura de captação de recursos do PSDB. Segundo Reale, o comitê deve ser composto por, pelo menos, mais uma pessoa no comando, conforme manda a Lei. O jurista, a pedido de Alckmin, já indicou alguns nomes de fora de São Paulo para participar da estrutura, mas não quis revelá-los
"Vamos tentar trazer pessoas que tenham credibilidade e responsabilidade", disse. Para Reale Jr, o tesoureiro da campanha, a ser escolhido logo após a formalização do comitê, deve ter um perfil "técnico e histórico profissional", mas não precisarão ser ligados aos partidos que comporão a chapa
O jurista diz ter informado a Alckmin que continuará trabalhando pelas propostas feitas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo movimento "Da Indignação à Ação", encabeçado por ele, para as eleições desse ano. Entre elas, estão a instituição de audiências públicas para a prestação de contas dos candidatos majoritários, o estabelecimento de convênios entre os tribunais eleitorais e os tribunais de contas e a exposição pública – por internet ou TV – dos principais transgressores das regras eleitorais
Para a campanha de Alckmin, Reale Jr poderá instituir a divulgação quinzenais das contas de campanha – o TSE só exige duas exposições das contas durante todo período eleitoral – e uma maior divulgação das fontes de receita. "Ainda estou aguardando outras informações, mas vamos caminhar para o máximo de transparência.
