?O Ministério da Educação está criando um grupo de trabalho para poder resolver, em 2005/2006, o que não foi possível acordar nesse momento?, disse o secretário executivo-adjunto do MEC, Jairo Jorge.
Dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andes) mostram que a proposta do governo foi aceita pelos professores de 17 universidades federais, entre elas a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Outras 16 instituições, como a Universidade de Brasília e a Universidade Federal da Bahia, mantêm a greve.
O secretário ressalta que com a publicação da medida provisória o aumento será concedido ainda na folha de agosto, com pagamento previsto para o início de setembro. Segundo ele, a partir da publicação, os professores que permanecerem em greve estarão sujeitos ao corte do ponto, conforme decreto do governo federal.
?Se todas as tratativas do governo não forem suficientes, obviamente o governo usará suas medidas, dentro das normas legais, para que a normalidade dos trabalhos nas universidades possa ser retomada?, argumentou.
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